terça-feira, 18 de outubro de 2011

Um Amor Escondido – Parte 3: Os Ciúmes! A Frustração! E o Tempo!

Depois de muito tempo em que eu não vejo Pabu, hoje eu encontrei-me com ele.
Encontrei-o perto da secundaria. Não lhe perguntei o que ele ali estava a fazer mas ele disse-me que tinha novidades sobre a Bea e que talvez eu não iria achar graça.
Contou-me que a Bea, abraçou-se ao rapaz com quem ela curtiu ultimamente e que tira pifado pois começou a ficar muito contente depois do abraço.
Sem eu querer, a minha cara começou a ficar ciumenta, mas como? A minha cabeça não tenha ordenado isso! A resposta era simples e muito clara.
O meu coração estava despedaçado de tantos ciúmes que estava a ter por não ser eu quem a estava a abraçar e deixa-la daquela maneira, que pelas palavras do Pabu era de apaixonada, mas a minha cabeça tentava ordenar para não ter ciúmes pois afinal de contas ela nem sabe que eu existo.
Para ela sou apenas um estúpido e parvo amigo da escola básica. Estúpido? Eu? Não sou! Apenas me faço passar por tal.
Tenho a certeza que para ela sou um gajo com quem ela se ri, mas só isso! SÓ!
O meu coração grita por estas palavras por sei perfeitamente o que as pessoas pensam de mim! Eu olho nos olhos de cada pessoa e vejo o que elas pensam de mim!
Passei todo o período escolar básico a ver pessoas assim!
As que olhavam de lado eram todas aquelas que não eram da minha turma e as que olhavam de frente para mim (pois não tinham outro remédio), falavam e falavam comigo mas por dentro só queriam era me ver longe! Se fosse possível num caixote do lixo!
Pessoas que foram da minha turma, eram várias cerca de umas 50 pessoas que foram da minha turma desde o 5º ano até ao 9º ano e de todas elas só cerca de 10 ou menos é que me falam.
É triste saber que foste sempre aquele que todos rejeitam e poucos são aqueles que conhecem o meu “EU” interior!
“ESTÚPIDO, EGOÍSTA, PARVO, OTARIO, FEIO, ETC ETC ETC.” Foram palavras que ouvi toda a minha vida! Mas afinal de conta o estúpido e parvo não sou eu, são eles pois pensam que tem grandes amigos e depois batem com os cornos que tem na cabeça no calhau mais grande que existe no mundo. Porque? Olha porque aqueles que eles pensavam ser os melhores amigos deles afinal eram um monte de merda!
Acho que a Bea não pensa de mim assim! Talvez só metade disto que descrevi!
Sei que ela confia em mim e que sabe que não sou o incompetente que no passado ela pensava.
Mas obviamente, os olhos dela, por vezes mostram o que os outros mostravam.
Pensei nisto tudo em pouco tempo, mas foi o necessário para ficar com as mãos a sangrar!
Parecia que tinha perdido o raciocínio, mas de forma diferente pois sabia o que tinha acontecido!
Enquanto a minha cabeça estava centrada nos meus raciocínios, o meu coração tinha tomado parte de mim! Quando o ataque de ciúmes me atingiram, mesmo ataque também saiu disparado contra a parede mais próxima de mim!
Sim, isso mesmo. Comecei aos socos contra a parede!
Quando a minha cabeça voltou a dominar o meu corpo, as minhas unhas estavam pintadas de vermelho do sangue que tinha saído naquela luta que eu tivera contra a parede!
Se ganhei ou perdi não sei! Talvez perdi pois quem ficou mal foi eu, mas uma coisa tenho a certeza. Para além de ter perdido sangue nesta luta contra um vulgar parede, também perdi outra coisa! Perdi a frustração que podia ser descarregada noutra pessoa, os ciúmes que tenho que conter para a Bea não se perceber que a amo e ganhei a coisa mais importante que o ser humano procura. A paz! Mas por infelicidade é uma paz temporária mas já é bom para acalmar o ambiente!
Perante este assunto todo a dúvida persiste! LUTAR ou FUGIR!
Qual escolher?
O tempo vai passando e eu não tenho resposta. Tenho que decidir para poder agir o mais rápido possível!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um Amor Escondido – Parte 2: A Duvida!


Meu amor pela Bea é cada vez mais forte, tanto como os outras paixões que estivera na minha vida ou maior que qualquer uma!
A pouco tempo, estive demasiado perto dela, o meu coração gritava para que pelo menos lhe deixa-se um beijo meu em sua bochecha fofa. Mas minha cabeça pensou nas consequências e voltou a dominar-me para me manter longe de problemas!
Já soube que muito tentaram combater pelo seu amor, a partir daí só lhes vieram problemas!
Obviamente que ela não é santa mas também seu que não é um monstro com 6 cabeças, apenas é uma rapariga vulgar que segue o que seu coração lhe diz e são desse tipo de pessoas que eu amo, daí a razão por eu ama-la.
Agora me surgiu a dúvida!
A grande dúvida!
Não sei que fazer, não sei se arriscar e lhe dizer frontalmente que lhe amo e tentar lhe chegar até ao seu coração ou se me afasto e fico a contemplar de longe!
Cheguei a altura da vida que tenho dois caminhos a seguir!
Um tem uma seta para a esquerda onde diz “TENTAR” e outro com uma seta onde está escrito “FUGIR”. Só espero que no meio disto tudo acha um atalho para me ajudar!
Hoje revelei a mais uma pessoa que lhe amo! Estrategicamente tinha que ser! Sentimentalmente, foi um alivio pois agora tenho mais um concelheiro para me indicar o caminho por onde devo seguir!
Pensando nisso!
Qual é o caminho que ele me indicará?

Um Amor Escondido – Parte 1: Confessar!


Com a ajuda de Pabu, consegui erguer forças e aprender a viver novamente.
As feridas que estavam no meu coração tinha sarado com tempo, e desde aquele dia em que tudo acabou com a Mify, excepto a amizade, desde ai até HOJE, já tinha passado um ano!
Agora, sentimentalmente, estou mais forte do que nunca, aprendi coisas que antes não sabia e vou aplicar nesta nova luta pelo meu amor envergonhado.
Agora amo, uma pessoa pela qual devo lutar. Ela é linda, simpática e atrai-me para perto dela com aquele tom da sua pela suave. Seus olhos espalham o seu brilho interior e a sua face simplesmente linda.
Aqui dou-lhe o nome de Beatriz ou Bea!
Conheço-a, mas tenho vergonha de lhe dizer o que sinto.
Esta luta (assim dizendo) que estou a travar, tem que ser bem calculada.
Não posso cometer erros, e tenho que chegar até ao rei e fazer xeque-mate sem nenhuma das minhas peças serem destruídas, mas por infelicidade, na hora em que lhe direi arrisco-me a perder a peça mais valiosa do tabuleiro, o rei!
Tenho medo de lhe dizer que lhe amo e da sua reacção. Obviamente que não espero que ela corresponda pois é impossível isso acontecer e eu compreendo, afinal sou só um amigo da escola básica para ela.
Por enquanto vou esperar e pensar no que vou fazer!
Por agora, estou aberto a sugestões, cometem e digam as suas opiniões!


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dor do Meu Passado – Parte 3: Amor Da Amizade (A Dor de Compreender) Fim!!!


Depois de ter voltado com o relacionamento dos meus amigos, felizmente a única coisa boa que aquela vaca me deu, foi uma grande amiga.
É linda e atraente, eu chamo-a de Mify. Ela estava lá quando chorei pela pessoa errada.
Conversávamos pela noite dentro sobre inúmeras coisas, e o tempo parecia não passar.
Chegamos a fazer directas atrás de directas em que falávamos por telemóvel.
Durante varias vezes que eu namorava e terminava com a Cary, uma das vezes eu namorei com a Mify, que era a melhor amiga da Cary, mas infelizmente fiz-lhe sofrer pois troquei-a pela Cary mas uma coisa ficou sempre de pé, a nossa amizade.
Após o desfecho final do meu amor pela Cary, comecei a sentir um vínculo muito forte pela Mify, era o amor. Ela também o sentia por mim então decidimos começar devagar.
O mundo era só nosso cada vez que estávamos juntos, os beijos dela eram demais, e o tempo passava a correr quando estava com ela.
1 mês mais tarde depois de curtimos decidimos começar a namorar, e assim foi.
Estávamos tão bem juntos mas infelizmente algo correu mal.
Ficávamos muito tempo sem nos vermos e por infelicidade o amor que ela sentia por mim, aos poucos desapareceram, ao menos é o que penso pois ainda não percebi muito bem, mas uma coisa tenho a certeza. Que ela me amou, e que também me amava quando terminamos. Também tenho a certeza que ela fez a decisão correcta e assim houve menos sofrimento.
Agora, depois de tudo, somos grandes amigos e sabemos que podemos confiar um no outro e que podemos desabafar um com o outro como antes.
Compreendi a decisão dela mas essa decisão me trouxe dor e de certa forma até foi justo pois já a tinha feito sofrer para além de saber que ela não o fez com intenção.
Chorei tanto que não sabia o que fazer, queria alguém com quem desabafar mas não podia pois a pessoa com quem eu desabafava era ela.
Com isto tudo, procurei o meu ombro amigo e achei.
Ele estava escondido no meu passado, não era nenhum dos meus melhores amigos mas sim uma pessoa que eu achava estúpida e manienta, mas essa pessoa mudou por alguém.
Vou-lhe chamar Pabu, ele veio e ajudou-me tanto que eu fiquei surpreso.
Esta foi a dor do meu passado, e agora chegara a luta pelo presente, melhor dizendo, aqui acaba este episódio da minha vida e começa um novo capítulo do presente:


Um Amor Escondido

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dor do Meu Passado - Parte 2: A Sinceridade!

O tempo passa, e a dor acalma mas permane-se, e a unica coisa que presisava, era de alguem que me ajuda-se a sorrir.
Não aparecia ninguem, e aos poucos apercebi que não presisava de ninguem para sarar a dor.
Meses passam e chega o dia em que o amor aparece.
Entre vários amigos, estava eu com varias raparigas onde conheci uma miúda que lhe chamávamos Cary.
Comesamos a conversar por sms, e uma semana depois ja namoravamos.
Eu era louco por ela, mas infelizmente acabamos umas semanas mais tarde.
Perdido no desespero da dor, cái na asneira de andar com uma vaca, que adorava gozar com as caras das pessoas.
No Verão desse mesmo ano, voltei a namorar com a Cary, mas por infelicidade rompemos novamente.
Aqui estão apresentadas, as pessoas que me fizeram o buraco no coração que eu demorei tanto tempo a sarar.
Elas não sabem o que é a palavra Sinceridade, pois são mentirosas.
Vi a que ponto é capaz uma rapariga chegar para ter alguem que nunca iria possuir.
Mentiras atrás de mentira, sofrimento atrás de dor e nunca chegaram a ser uma única vez sinceras.
Sempre foi sincero e nunca menti a não ser que fosse necessário pois odeio mentira.
Andei 1ano inteiro atrás da pessoa que amava, ora ela dizia que sim, ora ela dizia que não até ao momento que vi a pessoa que eu amava a atirar-se a um dos meus amigos á minha frente.
Naquele instante, pensei em tudo o que ela me fez, por causa das mentiras dela tinha curtado relações com os meus melhores amigos que eu já conhecia desde novo.
Eles avisava-me, e avisava-me varias vezes o que aquele vaca era, e eu não acreditava.
No final, quem estava ao meu lado a apoiar-me quando sofria, não era ela, foram eles.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dor do Meu Passado - Parte 1: A Morte!

Neste momento, escrevo as palavras que representam o meu passado.
Não sou a pessoa que mais sofri no mundo mas posso dizer que já sofri o bastante.
O meu nome? Podemos lhe chamar Diogo, mas não é.
Sempre foi um rapaz de poucas palavras, muito envergonhado e o mais importante, os mais fraco entre todos os meus amigos!
Sempre que andei a briga, o meu corpo paralisava, não me mexia.
Mesmo que a minha mente se entregue completamente as lutas de miúdos eu perdia, pois o meu corpo não mexia, para alem de eu conseguir ver todos os movimentos do meu adversário.
Sempre foi assim, tal como a minha mãe. Incapaz de dizer ou fazer algo para me defender e quando o consigo fazer, os nervos subiam e chorava, foi uma etapa difícil.
Infelizmente, não foi a única coisa que me aconteceu na vida.
Perto de eu fazer o meu aniversario, exactamente 5 dias antes da morte da minha avó. Foi muito difícil ver a minha irmã a chorar pois era a mais apegada a ela do que eu.
Não me lembro ainda muito bem daquele dia, penso que até não cheguei a chorar. Alias quando soube da noticia estava eu no meu quarto jogar consola e ouvi um murmuro desde a sala:
Mana - Não pode ser, não pode ser
Mãe - Calma filha, sabes que ela já estava muito mal, mas infelizmente não suportou.
Desde ai vi logo que a minha falecida avo tinha morto, pois ela ja andava muito mal no hospital.
Sei que sofri, não me lembro como, mas sei que sofri, e esse sofrimento só me fez amadurecer muito.
Por pior que as coisa iam nesse ano, ainda estavam para piorar.
Nessa mesma etapa, no aniversario da irmã do meu melhor amigo (Miguel), os meus pais chegam de carro para me apanhar.
Pai do Miguel - Ei Minga (meu pai), fiquem para jantar! Os miúdos, estão a se divertir imenso.
Pai - Não dá, desculpa interromper a festa, mas o meu sogro acabou de falecer!
Não queria acreditar. Despedi me das pessoas presentes no aniversario e entrei no carro.
Deixo o meu pai conduzir e sair dali e pergunto:
Eu - É verdade o que eu ouvi?
Ninguem respondia, como se quisessem que o silencio tapasse a minha pergunta.
Eu - Mãe, o avo morreu?
Mais uma vez ninguem me respondia, perguntava e pergunta a mesma pergunta e ninguem me dizia nada. Nem sequer uma palavra, nem sequer um suspiro.
Chegando a casa, pergunto pela ultima vez a minha mãe?
Eu - Afinal, o avo morreu ou não?
Mãe - Sim.
Naquele preciso instante fechei os olhos e agarrei me a minha mãe.
chorei cada lágrima que tinha para chorar pelo sofrimento que me estava a causar essa noticia.
Foi difícil.
O tempo passou e eu com ele cresci e novamente amadureci com tanto sofrimento.
Naquele ano, aprendi o significado de palavras que antes desconhecia como a morte, o sofrimento, a perda, a vontade de desaparecer e de chorar.
Foram tempos difíceis, mas ainda virão mais.